O FUTURO PROFISSIONAL DO GESTOR AMBIENTAL DEPENDE DE TODOS NÓS
Por Hércules Lima
Data: 27/10/2009 23:04
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A relação do homem com a natureza nunca foi tão questionada como nos últimos anos, as empresas e as pessoas, estão a cada ano dando mais importância ao desenvolvimento sustentável e à responsabilidade ambiental. Esta última então faz com que as empresas possam garantir a continuidade no mundo comercial, pois quem não trabalhar com o meio ambiente e a ecologia num futuro próximo ficará fora do contexto da globalização.
Neste editorial eu gostaria de dividir algumas considerações com todos vocês Gestores Ambientais, que de alguma forma, acompanham muito timidamente o desenrolar dos acontecimentos rumo ao Conselho de Classe.
O Mercado de trabalho para o Gestor Ambiental está forte e em plena expansão, tanto no Brasil como no exterior. Isso ocorre porque pessoas e empresas associam sua imagem a ações humanitárias ou em prol do meio ambiente. O ritmo com que isto tem se propagado é acelerado. Desta forma, a demanda por profissionais qualificados aptos a desenvolver suas habilidades profissionais cresce na mesma proporção, ou seja, a procura por estes profissionais será muito maior nos próximos anos, não só aqui, mas em todo o resto do mundo.
A profissão exige muito mais do que ser um “bom gerente”, deve-se obter qualificações multidisciplinares; há a necessidade de se trabalhar conciliando os interesses das organizações e da sociedade juntos, com espírito pioneiro, criatividade e dinamismo conciliando ao mesmo tempo as expectativas das empresas aliando-as ao meio ambiente.
Esta é a expectativa que tenho a respeito do futuro bem próximo para o mundo e para o Gestor Ambiental. Para que sejamos profissionais capazes de desempenhar nossas habilidades ainda temos que conquistar o mais importante, que é o registro em um Conselho de Classe, do contrário jamais poderemos trabalhar como Gestores Ambientais e nos responsabilizarmos profissionalmente por qualquer trabalho que pretendamos realizar. Já avançamos muito, mas ainda há muito mais a fazer.
Estamos vivendo um grande momento com a formação da Comissão representativa, que juntos a ASGAM e o UNICESP irão trabalhar para a realização de mais este objetivo. Entendo que conquistá-lo é vislumbrar um período muito próspero para nós todos como Gestores Ambientais. As propostas de trabalho, num mercado cada vez mais exigente e preocupado com o meio ambiente, sem perder a competitividade, serão cada vez maiores. Não devemos esquecer as nossas obrigações e deveres, para realizar esta conquista, quer seja para com os próprios Gestores Ambientais, quer seja para a Comissão propulsora do pleito.
A primeira reunião da Comissão será realizada em um momento próximo, do qual todos terão conhecimento, aproveito esta oportunidade para conclamar a todos os Gestores Ambientais, a participarem de alguma forma neste processo. Coloco-me à disposição de todos, para que juntos descubramos de que maneira e como podemos ajudar.
A ASGAM está fazendo a sua parte, mesmo com todas as dificuldades peculiares de qualquer associação recém formada, e com o sério propósito de representar os Gestores Ambientais. Entendam então que desta forma, sem um registro num Conselho de Classe o seu curso terá produzido no final, somente mais um diploma para enfeitar a parede de alguma edificação nesta cidade ou, em outro lugar qualquer sem um relatório técnico onde, não conste o seu nome.
Todo Gestor Ambiental que possua a visão de enriquecer sua competência e profissão com talento poderá ser um “bom gerente”; saber perceber a proposta de objetivos e metas a serem traçadas, para estabelecer a tão sonhada qualidade de vida e responsabilidade sustentável como um todo, é o grande desafio de todos nós como profissionais para vencermos os desafios do século XXI.
Tenho certeza que com o empenho de todos conseguiremos realizar o desejo que é comum dos Gestores Ambientais e, entendo a princípio, ser o CREA o conselho de classe que atende a nossas necessidades até mesmo, pelas características principais e profissionais adquiridas no período acadêmico.
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Os autores são responsáveis pela escolha e apresentação dos fatos contidos neste Editorial, bem como pelas opiniões nele expressas, que não são necessariamente as da ASGAM, nem comprometem a Associação. As indicações de nomes e apresentação do material ao longo deste Editorial não implicam a manifestação de qualquer opinião por parte da ASGAM.
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